quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Futura

quinta-feira, 3 de junho de 2010

ACORDAR

Você saber o que significa a palavra “acordar”?
Vamos fazer uma brincadeira e separar em sílabas a palavra acordar?
A-COR-DAR
Viu?
Significa dar a cor, colocar o coração em tudo que faz.
Existem pessoas que acordam às 6:h00 da tarde. É isso mesmo!
Pela manhã caem da cama, são jogadas da cama, mas passam o dia todo dormindo.
E existem alguns, acredite, que passam a vida toda e não conseguem acordar.
Eu tive um amigo que acordou aos 54 anos de idade.
Ele me disse: Descobri que estou na profissão errada! E ele já estava se aposentando...
Imagine o trauma que esse amigo criou para si, para os colegas de trabalho, para a sua família! Foi infeliz durante toda a sua vida profissional porque simplesmente não “acordou.
Eu, na época, era muito jovem, mas compreendi bem o que ele estava me ensinando naquele momento.
Por mais cinzento que possa estar sendo o dia de hoje, ele tem exatamente a cor que dou a ele. Sabe por quê?
Porque a vida tem a cor que "A GENTE PINTA"
O engraçado é que os dias são todos exclusivos. Cada dia é um novo dia, ninguém o viveu. Ele está ali, esperando que eu e você façamos com que ele seja o melhor da nossa vida.
Os meus dias são os mais lindos da face da terra porque eu os faço os mais lindos da face da terra.
Dê a você a oportunidade de “a-cor-dar” todos os dias e compartilhar com os outros o que Deus nos dá de melhor:
O PRIVILÉGIO DE FAZER OS OUTROS FELIZES.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"Que palavra é esta?"

O instante a que a Bíblia chama "o princípio" mostra-nos Aquele que tinha o poder de criar o ser e de dizer: "Faça-se!" e isso ser feito (Gn 1,1-3)... Essa palavra "Faça-se!" não gerou um magma caótico. Quanto mais conhecemos o universo, mais encontramos nele uma racionalidade cujos caminhos, ao serem percorridos pelo pensamento, nos deixam maravilhados. Através deles, descobrimos esse Espírito criador a quem devemos igualmente a razão. Albert Einstein escreveu que, nas leis da natureza, "se manifesta uma razão tão superior que toda a racionalidade do pensamento e da vontade humana parece ser, por comparação, um reflexo absolutamente insignificante".
Constatamos que o infinitamente grande, o universo das estrelas, é regido pelo poder de uma Razão [Logos]. Mas aprendemos igualmente cada vez mais acerca do infinitamente pequeno, a célula, os elementos fundamentais do ser vivo. Também aí descobrimos uma racionalidade que nos espanta, de tal forma que temos de dizer, com S. Boaventura: "Quem não vê isso, é cego. Quem não o ouve, é surdo. E quem não começa a rezar e a louvar o Espírito criador, é mudo"...
Através da racionalidade da criação, o próprio Deus nos olha. A física e a biologia, todas as ciências em geral, nos ofereceram uma nova e inaudita narrativa da criação. Essas imagens grandes e novas fazem-nos conhecer o rosto do Criador. Recordam-nos que, no princípio, e no mais profunco de cada ser, está o Espírito criador. O mundo não saíu das tevas e do absurdo. Brotou da inteligência, da liberdade, da beleza que é amor. Ver tudo isto dá-nos a coragem que nos permite viver e nos torna capazes de, com confiança, tomar sobre os nossos ombros a aventura da vida.
Cardeal José Ratzinger (Papa Bento XVI)
Sermões de Quaresma, 1981

quarta-feira, 4 de junho de 2008

VOTO: A FORÇA DA CIDADANIA


PROJETO ELEIÇÕES 2008
BOLETIM no. 5 – Junho

VOTO: A FORÇA DA CIDADANIA
Você ainda se lembra em quem votou para vereador em 2004? Se respondeu sim, parabéns! Pois as pesquisas mostram que a maioria dos eleitores não consegue responder a essa pergunta.
Ao votar em uma pessoa, transferimos para ela um poder que pertence a cada cidadão e cidadã. É como se passássemos uma procuração para que outra pessoa decida em nosso nome, por um período de quatro anos. Essa procuração é o mandato dado pela Justiça Eleitoral, em nome da população. Por isso, todo cidadão tem o direito de cobrar dos eleitos que cumpram os compromissos assumidos na campanha e que trabalhem de maneira ética e responsável. O problema é que muita gente não tem consciência do seu próprio poder político e acredita que o mandato é uma conquista dos candidatos vitoriosos, um prêmio que recebem para usarem à vontade.
Vejamos as raízes históricasdessa alienação do poder cidadão.
Nos tempos do império, somente os homens livres, proprietários ou que provavam ter certa renda anual, podiam votar. A República ampliou o número de eleitores, mas até 1930 eles não chegavam a 5% da população total. Só em 1933 o direito de voto foi estendido às mulheres. Mas as pessoas analfabetas, soldados, cabos, índios e os jovens entre 16 e 18 anos só em 1988 conquistaram o direito de voto.
Felizmente, hoje o Brasil já tem mais de 100 milhões de pessoas legalmente aptas a votarem. É um grande avanço para a democracia, mas seria ingenuidade pensar que todas essas pessoas conhecem as regras jurídicas do processo eleitoral. No mês passado refletimos sobre as relações entre o Poder Executivo (prefeito e secretários) o Legislativo (vereadores). No próximo mês refletiremos sobre as regras das eleições proporcionais.Desta vez refletiremos sobre um grave problema.
A CORRUPÇÃO
A corrupção é um dos maiores inimigos do povo e da democracia. Infelizmente, ela existe por toda parte. Em nosso país suas formas mais frequentes são o clientelismo e a corrupção eleitoral. É preciso saber como funcionam, para que sejam denunciadas e eliminadas.
Os cargos políticos trazem muitas vantagens pessoais para quem os conquista. Além das vantagens legítimas, previstas por lei (como a boa remuneração, a imunidade parlamentar e a contratação de assessores) eles abrem possibilidade também para vantagens ilegítimas, decorrentes do uso do poder público para alcançar benefícios privados. Isso se dá, por exemplo, quando o Executivo contrata empreiteiras que praticam o superfaturamento ou que fazem obras com material de qualidade inferior ao previsto e embolsam a diferença. Depois dividem o lucro ilegal, seja como financiamento para a campanha eleitoral, seja como depósito fora do Brasil.
No caso de parlamentares,a forma mais usual de corrupção está na venda do voto para certos projetos de lei. Um exemplo: num bairro onde só são permitidas residências até quatro andares, uma empresa imobiliária quer construir grandes edifícios e tem grande interesse em ver aprovada uma lei que mude o plano diretor municipal. Alegando que o projeto favorecerá o desenvolvimento urbano, a maioria dos vereadores o aprovará, recebendo depois um apartamento cada um... Esta é uma forma de corrupção tão difícil de ser provada, que alguns parlamentares chegam a dizer, cinicamente, que “é dando que se recebe”...
O profeta Jeremias assim descreveu esses políticos:
“Como gaiola cheia de passarinhos, assim as casas deles estão de coisas roubadas. Eles se tornaram ricos e importantes, gordos e reluzentes. (Jr. 5, 27)
Políticos corruptos, que buscam vantagens ilegítimas nos cargos públicos, só conseguem alcançar seus propósitos encobrindo-os com falsas promessas ou comprando votos de pessoas que desconhecem o valor do seu voto. São como lobos cobertos por peles de ovelhas, que se aproveitam da necessidade econômica de muitos cidadãos honestos, para oferecerem benefícios de ordem material na certeza de que quem recebe tais benefícios só poderá retribuir com o voto nas eleições.
COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL - LEI 9840
Foi para combater eficazmente essa forma perversa de compra de votos, que em 1997 a Comissão Brasileira Justiça e Paz (organismo vinculado com a CNBB) lançou a proposta de “Combate à Corrupção Eleitoral”. Ela obteve a adesão de muitos grupos e organizações e conseguiu reunir mais de um milhão de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular. Ela foi aprovada pelo Congresso Nacional e passou a vigorar como a Lei 9840, que pune a compra de votos com a perda do mandato.
Esta foi uma vitória importante na luta contra a corrupção e os resultados são animadores: uma pesquisa divulgada em outubro de 2007 revelou que desde o ano 2000, ano da primeira eleição em que foi aplicada a Lei 9840, a Justiça Eleitoral cassou o mandato de 623 políticos acusados de compra de votos.

VAMOS PARTICIPAR!
É claro que ainda há muitos passos a dar para eliminar a corrupção da cena política brasileira, pois ainda existe candidato que compra e eleitor que vende voto. O primeiro passo é a formação da consciência de que “voto não tem preço, tem consequência”. Cada voto é precioso, porque é a procuração que damos a alguém para nos representar no exercício do Poder Público e todos queremos ter dignos representantes. Outro passo importante é fazer que as denúncias de corrupção eleitoral cheguem ao Ministério Público. Para isso, o melhor instrumento de ação são os Comitês de Combate à Corrupç&atil de;o Eleitoral. Se houver pelo menos um comitê por município (nos municípios maiores é recomendável pelo menos um por zona eleitoral), só o medo de ser denunciado inibirá os políticos mal-intencionados.
Enfim, também na política vale a sabedoria do Evangelho: “pelos frutos, reconhecereis a árvore”: político que tem muito dinheiro para gastar na campanha, ou que distribui favores, certamente não é árvore boa porque, se for eleito, ele fará de tudo para recuperar tudo que tiver gastado na campanha...
Convém estar atento aos candidatos que fazem doações para festas e eventos comunitários, oferecem faixas para festas religiosas, patrocinam torneios esportivos, facilitam consultas médicas e tratamento de dentes...
· Após refletir sobre tudo isso, vai aqui um desafio: - o que você fará este ano para combater a corrupção eleitoral?

Artigo publicado por:
Folheto produzido pelo Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Arquidiocese de Belo Horizonte em parceria com o Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião – PUC Minas. Mais informações no site www.pucminas.br/nesp, ou no Vicariato para Ação Social e Política:(31)34004430

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O sentido da Vida



sexta-feira, 16 de maio de 2008

OS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA


Aproximando-se o momento em que estarão nas ruas as campanhas para a eleição de prefeito e vereadores, é hora de refletirmos sobre o que se deve esperar dos candidatos e candidatas.
Conforme a tradição democrática, a Constituição do Brasil reconhece três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A divisão dos poderes é um dos pilares da democracia, porque impede que o poder se concentre nas mãos de um único mandante (ditador). Os três Poderes devem ser independentes – um não pode interferir no funcionamento do outro – mas devem funcionar em harmonia.
Ao Poder Executivo cabe governar, administrando os recursos públicos conforme determina a lei. Seus chefes, respectivamente o presidente da República, o governador de Estado e o prefeito no Município, não governam sozinhos, pois nomeiam ministros ou secretários para a execução das políticas públicas de sua área. Eles são responsáveis pela atividade dos organismos e dos servidores públicos.
O Poder Legislativo é representado, em nível federal, pelos deputados federais e senadores (o Congresso Nacional), em nível estadual, pelos deputados estaduais (Assembléias Legislativas) e nos municípios, pelos vereadores (Câmaras Municipais). São parlamentares cuja atribuição constitucional é de legislar e fiscalizar. Devem propor e votar leis, apreciar matérias apresentadas pelos outros Poderes e pela população, fiscalizar as ações do Executivo, votar os orçamentos apresentados por ele e examinar suas contas. Podem, ainda, em situações específicas, julgar membros do próprio Legislativo e do Executivo.
O terceiro poder é o Judiciário, que só existe em nível federal e estadual e tem como base a comarca. Ele não faz leis, mas compete-lhe interpretar as leis e julgar as pendências. Seus membros, os juízes e promotores, são escolhidos por concurso público, mas desembargadores, nos Estados, e os ministros dos Tribunais superiores são nomeados pelo Governador e pelo presidente da República, respectivamente.
Vamos nos ater aqui aos poderes municipais, pois nas próximas eleições vamos escolher quem vai exercê-los em nosso nome.
PODERES MUNICIPAIS
A tradição política popular atribui ao prefeito mais poder do que ele de fato pode ter. Do prefeito se esperam respostas a todos os problemas locais, mesmo que estejam fora de suas atribuições, como é o caso da segurança pública – que é atribuição do Estado e da União. Dele é esperado também que se aproxime do povo, ouça as lideranças e organizações comunitárias e esteja atento às necessidades da população carente.
Essas expectativas se inscrevem dentro do espírito cordial da cultura brasileira, mas com freqüência levam o prefeito a substituir suas obrigações legais por atitudes assistenciais e paternalistas. Ou seja, ele agrada o povo mas deixa de planejar, coordenar e controlar as políticas públicas municipais e pouco favorece a integração do município em âmbito estadual.
Tanto quanto o prefeito, os vereadores e vereadoras são de fundamental importância para o município, ainda que nem sempre isso seja reconhecido. A palavra vem do verbo “verear”, que no português arcaico estava associado a “cuidar de caminhos”. Essa expressão já era usada em Portugal em 1352, no sentido de governar um lugar, região ou localidade. Desde aquela época, vereador era a pessoa que tinha a incumbência de vigiar pela comodidade, bem-estar e sossego dos moradores, enfim, cuidar dos caminhos da administração. Daí também o sentido do vereador como o fiscal do povo em uma administração pública.
Aquele significado pode ser traduzido, hoje, nas funções constitucionais do vereador: legislar e fiscalizar. As Câmaras Municipais devem ter no mínimo sete vereadores, porque é necessário que haja o embate de idéias e o confronto de projetos, para que não prevaleça o pensamento do mais forte e sim a proposta com maior número de adeptos. Esta lógica é essencial para o processo político.
A bancada de vereadores da situação é formada pelos que defendem a administração e os projetos do Executivo, enquanto a bancada da oposição é formada pelos que buscam os erros e irregularidades na administração municipal. O confronto leal e honesto entre elas só traz benefícios ao município. O problema é que, muitas vezes, ambos os lados exageram em suas posições: a situação fecha os olhos para as irregularidades, defendendo a prefeitura a todo custo, enquanto a oposição faz uma crítica obstinada a tudo que venha do prefeito, dificultando assim a implementação de políticas que possam favorecer o município. Nos dois casos, quem perde é a população.
Por isso, devemos estar atentos a este comportamento dos vereadores e cobrar para que em seus posicionamentos tenham como objetivo maior o bem-comum.
Enfim, cabe ao vereador exercer o papel de educador político: em sua função de organizar e mobilizar a sociedade desde as bases, ele deve lhes transmitir informações e conhecimentos que levem ao exercício pleno da cidadania na luta por seus direitos. Assim fazendo, ele ajudará outras pessoas a crescerem como lideranças na política local.
VAMOS REFLETIR!
Para concluir, uma reflexão: quanta distorção existe em nossa cultura política, que vê no vereador apenas uma “ponte” para encaminhar suas demandas junto ao Executivo! É como se ele tivesse sido eleito para abrir portas na Prefeitura... Mais grave ainda é ver no vereador quem pode conseguir os favores do prefeito e arrumar emprego, material de construção, cesta básica, consulta médica, asfalto para a rua, escola e outras obras para o bairro... Infelizmente, vereadores e prefeitos honestos, que se negam a fazer isso, correm o risco de não serem reeleitos.
É preciso maior consciência política da população, para que os vereadores e prefeitos bem intencionados possam cumprir sua função, conforme o mandamento divino:
“Não perverta o direito, não faça diferença entre as pessoas, nem aceite suborno, pois o suborno cega os olhos dos sábios e falseia a causa do justo.” (Dt 16,19)
· Para concluir esta reflexão, sugerimos que você olhe a realidade do seu município e diga se seus vereadores cuidam dos caminhos do povo... - Se não cuidam bem, ou se deveriam cuidar melhor, o que você pode fazer?


Folheto produzido pelo Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Arquidiocese de Belo Horizonte em parceria com o Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião – PUC Minas. Mais informações no site www.pucminas.br/nesp, ou no Vicariato para Ação Social e Política:(31)34224430 http://www.cnl.org.br/.

domingo, 4 de maio de 2008

Um Verdadeiro Amigo

Os verdadeiros amigos surgem na nossa vida nas horas que mais precisamos deles, são lápis de cor trazendo alegria, a essa nossa vida cinzenta,são estrelas que guiam para um porto seguro, o triste e solitário navegador, são passos suaves na rua deserta, são traços sensíveis na pele guerreira, são lindas tatuagens com formas bonitas, pois ficam pra sempre na vida da gente.



Estive pensando sobre a fragilidade dos homens,
estive pensando na fragilidade da ciência,
estive pensando em você, em mim na existência,A ciência com toda sua sabedoria jamais vai saber
o que esta dentro de um ser, principalmente no seu coração.
Ciência exata e equivocada quando diz: coração fraco, frágil, coração grande e sem ritmo.
Ciência inexata e inexperiente que não é capaz de sentir, pois só sabe investigar, mas não sabe que o ser humano não se investiga, observa-se, vive-se, compartilha-se.






Vivendo aprende-se, vivendo observa-se, compartilha-se, Só isso seria necessário para diagnosticar o seu coração. Coração grande, valente, pulsante, coração teimoso,
fora de ritmo, compassivo, alegre, amável...
Foi assim que descobri coisas que a ciência
jamais irá descobrir, descobri: o amor, o perdão, a verdade,
a honestidade, a felicidade e ter muita Fé...
Foi exatamente assim convivendo, vivendo, observando, você,
que descobri o tamanho daquilo que a ciência não foi capaz.
Descobri que o tamanho do coração muitas vezes tem haver com a
capacidade de amar, de se entregar e se dedicar, a vida,
a amizade e a amar o próximo.
Pobre ciência que ainda tem tanto para percorrer e descobrir,
um coração valente, frágil, forte, grande ou pequeno.
Valente para enfrentar os obstáculos da vida,
frágil diante das fragilidades da vida,
forte nos tropeços da vida,
grande no amor e no perdão,
pequeno para suportar tanta ingratidão.
Por este teu jeito teimoso,
Por este jeito moleque,
Por este teu jeito caprichoso,
Pelos teus erros,
Pelos teus acertos,
Por tudo isso,
Por tudo que foi,
Por tudo que é,
Esteja aqui ou ai,
Esteja onde estiver,
Simplesmente seja,
para sempre MEU AMIGO!
Muitas pessoas entram e saem da nossa vida,Mas apenas amigos deixam marcas no coração.
Como diz a canção: “O mundo dá tantas voltas, agente
vai se encontrar, quero nas voltas da vida, a sua mão apertar...”
Espero que a paz esteja com você.
Sei que você confia em Deus,
e sáiba que você está EXATAMENTE onde você deveria estar...
No Céu.
Agradeço a Deus por este amigo.
Bonfa meu amigo...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Início ou Fim?

Afinal de contas eu ainda penso, até quando?
Ando pesando o que é macrocosmo e o que é microcosmo?
Onde estamos no macro ou no micro?
Onde é o início e onde é o fim?
Qual será o nosso referencial?
Será que estamos dentro deste universo?
Qual a nossa função dentro dele?
Será que estamos cumprindo com esta função?
Ou estamos desordenados como uma celula cancerosa?
A final que corpo é este na qual somos parte?
Olhando para o meu interior seguindo o micro, vejo que sou formado de
vários universos, ou não? Que podem ser divididos em vários
Universos.
Estes pequenos universos (células) formam o meu corpo?
Quem sou eu de onde vim e para onde vou?
Então o meu universo, o conjunto de células (meu corpo), é também uma
célula do Universo?
Será que este corpo (Universo) não seria o corpo de Deus?
Se for estarei sendo mesmo uma celula? Que tipo? Saudável ou cancerosa?






O macrocosmo é identificado ora com o Universo, o mundo que é um
todo orgânico, ora como o mundo
das coisas grandes, das leis magnas, das leis da física, dos conjuntos
estrelares, planetários, galáticos e
do que possa ser considerado grande, maior, enorme, aos conjuntos dos conjuntos, livros
de referência de referências, aos conjuntos conhecidos de determinada época etc.
Sendo exatamente o oposto de microcosmo.

  • Microcosmo (do grego Mikrokosmos, mundo pequeno)
    corresponde a um de três fatos: ao homem, ao mundo pequeno ou ao
    pequeno mundo. Assim, considera-se que:
    O homem representa todo o Universo e nele está consciente.
    Microcosmo é o Universo do ponto de vista pessoal e subjetivo, por oposição ao
    macrocosmo: ao Universo do ponto de vista coletivo e objetivo. No Homem encontram-se ambos o universal e o particular, ora na forma de conteúdo (microcosmo), o que é contido, ora na forma de continente (macrocosmo), o que contém.
    O microcosmo é o mundo do homem consciente de si, e o mundo é a medida do
    homem. Além do microcosmo estende-se o macrocosmo, mas além desse
    último não há o que estender, porque não há medida fora do mundo.
  • O mundo pequeno se refere ao mundo quanto a dimensão ou extensão.
    Assim microcosmos corresponde a miniatura do universo. A história da astronomia
    evidencia que a dimensão do Universo conhecido tem aumentado, não somente
    porque o instrumental de medida melhorou muito no século XX, mas também
    porque a teoria da origem do universo (teoria do Big-Bang)
    prevê sua expansão. É comum se afirmar com certa frouxidão que o mundo antigo
    era pequeno em relação ao mundo atual. Isso é, que a dimensão conhecida do
    mundo antigo seria menor, mas é evidente que a dimensão desconhecida continua
    tão grande, ou ainda maior, hoje como antigamente. Os mapas de hoje são por vezes mais
    complexos que os primeiros mapas (vide os mapas que
    representam os elos da internet). O mundo parece
    pequeno a olho nu, e bem maior para o observador ao telescópio.
  • O pequeno mundo corresponde aos círculos, por exemplo, o
    círculo literário, o círculo filosofico; e ainda por extensão, às esferas,
    como a esfera dos artistas, a esfera acadêmica, a biosfera, a homeosfera, a troposfera
    etc
  • Não sei ainda o que saber...
Não sei ainda o que é dimensão.
Talvez algum dia ainda possa dizer algo sobre tudo isso, mais ainda é muito
cedo ou tarde, não sei ainda.
Sou muito pequeno, ou tão grande que não posso me expor.
Não sei, mas saberei.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Assim

sábado, 26 de janeiro de 2008

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A Dignidade da Pessoa Humana



Autor: Dom Eusébio Oscar Sheid


Um dos mais graves problemas com o qual a Igreja se defronta, neste início de milênio, está relacionado com a Bioética e sua liceidade. Muito do que se tem discutido a respeito deste tema fica restrito a uma certa casuística, isto é, às respostas a situações concretas que se apresentam cotidianamente. O caso mais recente, aqui no Brasil, foi o do aproveitamento de células-tronco oriundas de embriões congelados. Em ocasiões como esta, verifica-se uma busca de soluções imediatistas, que consideram os fins, sem preocupação com os meios.
Por este motivo, desejo desenvolver algumas reflexões que questionam a aplicação indiscriminada da Bioética, confrontando-lhe as motivações e finalidades, contrapostas ao valor ontológico inquestionável de cada pessoa humana.
Há uma crise de valores na sociedade contemporânea, que se enraiza no relativismo moral e na concepção utilitária da felicidade. Produto do individualismo extremo, o relativismo se assenta em uma idéia intimista da moral, que admite somente minha própria consciência como instância julgadora única e exclusiva de meus atos. O relativismo moral precisa ser superado por um consenso sobre um núcleo de critérios morais, que representem os valores básicos para uma convivência realmente humana. O gênero humano encontra-se diante desta necessidade radical, sem a qual sucumbirá à destruição.
O segundo aspecto desta crise de valores é a concepção de felicidade socialmente preponderante, que se baseia no êxito ou admiração social, dependentes da posse de bens materiais e de poder. É uma idéia de felicidade que se fundamenta na exaltação narcisista do próprio eu, complementada pela consideração secundária e instrumental dos “outros”. Estes possuem valor quando “servem” ao desenvolvimento de minha própria felicidade e bem-estar. São meros instrumentos.
Entretanto, a dignidade de pessoa é inerente ao homem. Todo ser humano, independentemente de suas características físicas e psíquicas, de suas crenças e de sua conduta, é um valor em si mesmo que, portanto, não pode ser utilizado nem instrumentalizado, transformado em objeto ou em meio para se atingir qualquer finalidade.
A pessoa humana tem valor em si e por si, independente dos outros e de instituições ou leis que apenas visam captar esse valor para apreciá-lo ou balizá-lo. Todas as instituições humanas – particulares ou públicas – devem servir à dignidade da pessoa humana (GS nº291). O respeito à dignidade da pessoa humana e aos seus direitos básicos é requisito mínimo de toda convivência social. Todo intervencionismo que prejudique gravemente a liberdade transforma o sistema político em uma tirania.
Ademais, existe a necessidade de caráter espiritual que afeta a pessoa humana e, indiretamente, a todo grupo social, qual seja a de encontrar o sentido da vida. Em todo ser humano está presente a pergunta: “Para que vivo?”, sendo esta questão central do sentido da vida. Trata-se de necessidades psíquica, mental, espiritual, que afetam o estrato mais sublime da personalidade humana.
A autotranscendência é a marca pela qual se reconhece a pessoa, como "sinal de espiritualidade" que pertence, no mundo criatural, exclusivamente ao homem, sendo esta a razão pela qual só o homem é pessoa e as coisas não o são: o homem é dotado de espírito, enquanto as coisas são carentes do elemento espiritual (alma), que o faz livre, consciente, inteligente e dado à comunidade.
Pela autotranscendência se reconhece, ainda, que o homem está sempre aberto para novos objetivos e novas conquistas, porquanto é o artífice de sua própria vida. Ao nascer, não é um ser acabado. Logo, irá empreender a sua construção, no uso da liberdade e da responsabilidade. Não é um resultado pleno e adquirido desde o nascimento, mas é, antes, mina riquíssima de possibilidades, pela qual a pessoa é, em larga medida, uma conquista.
Toda a dignidade da pessoa decorre do fato de ter sido criada, pensadamente, por Deus: “à sua imagem e semelhança” (Gn 27). Não é imagem inane, morta estática, mas viva e operante como conseqüência de Quem é a representação: “Crescei, multiplicai-vos, dominai, cultivai o Éden”. A pessoa humana é, assim, memória viva de Deus, e-vocando em sua perfeição a de Deus: liberdade, bondade, inteligência, verdade, beleza “emoções”, poder criativo.
Portanto, o que há de mais “sagrado” no mundo criado visível é a pessoa humana (em qualquer um de seus “estágios”): desde o óvulo fecundado, (início) até o seu fim natural nesta vida terrena e provisória (“finis status viae”). (Elimina-se, assim, o aborto, a eutanásia e o abuso da retirada de células-tronco de um embrião para outro indivíduo).
A pessoa humana foi criada por Deus, tendo como paradigma a Natureza Humana (também criada) de Cristo. Esta Natureza Humana é a primeira das criaturas (“primogênita”) porque “a seu molde foram criados os demais seres nos céus (anjos) e na terra” (Cl 1,15-16). A perfeição das criaturas se escalona na razão em que mais se achegam ou distanciam da “criatura primigênia”, seu paradigma.
Por isso a pessoa humana é superior às demais coisas. Por isso também seus direitos e deveres são universais e invioláveis: independentes de qualquer “injunção” posterior. Assim, o homem é um ser original na escala dos seres, ligado à pessoa do Verbo Encarnado a que a Natureza Humana d’Ele está hipostática e perenemente ligada (pela Encarnação). Deus é intemporal ou supratemporal, não há “antes” e “depois” da Encarnação para Ele: é um só plano eterno de amor.
A pessoa humana é um composto psico-somático coadunado em uma realidade singular. Daí, que o cuidado com o elemento psíquico-espiritual, escolhido desde sempre para a santidade ( cf. Ef 1, 4), associa-se ao respeito e devotamento ao corpo, porquanto se destina à ressurreição em Cristo e por Cristo. Jamais pode haver preferência ou desrespeito de um elemento em favor do outro, pois, impreterivelmente, cair-se-ia no espiritualismo abstrato ou no crasso materialismo com todas as conseqüências.
Finalmente, podemos afirmar que cada pessoa – como imagem e semelhança de Deus – é destinatária (partícipe) da felicidade do Criador, visto ser chamada à dignidade de filho e filha de Deus através da obra de amor do Único Filho (Ef 1, 5). Tem direito – como herança – à felicidade de Deus!
Todas as circunstâncias e características mencionadas estão a indicar que o homem é um ser único e inconfundível: é uma pessoa. Cada pessoa tem consciência de ser obra de um Criador que, no ato de criação o fez à Sua imagem e semelhança, além de o haver criado por amor, visto não existir outra explicação para que o homem ocupasse seu lugar no Mundo e na História.
Estes argumentos são profundamente questionadores das nossas consciências. Diante de um mundo que tanto defende a igualdade de direitos, como abrigar a odiosa discriminação entre seres humanos com /e sem direito à vida? Sobre quais alegações e critérios se fundamentaria tal tipo de decisão? Além disto, para nós, que cremos, sobressai o argumento definitivo: Todo ataque à dignidade humana “é injúria ao próprio Deus, cuja imagem é o homem” (Documento de Puebla, n.306).

O Ofício da Política



Plínio Arruda Sampaio


Pediram-me um testemunho dos meus trinta anos de militância na política. A pergunta é: Em que esta atividade ajuda (ou dificulta) a sintonia entre a vida prática e a mensagem do Cristo? Dividi a resposta em três partes: o chamado, a cruz, a consolação.

O chamado

Fui chamado muito cedo à política. Aos vinte anos de idade, era membro da JUC (Juventude Universitária Católica). Nessa época, por influência de um canadense inspirado – Fernand Cadieux – , a JUC descobriu a dimensão do social. Passamos a ler Maritain, Mounier, Teilhard de Chardin, Congar. Escutávamos atentamente Dom Helder, Frei Romeu, o padre Cardjin, Lombardi, Lebret. Eles desvendaram, para toda uma geração de jovens católicos, a dimensão maior da política: a política enquanto “ciência, arte e virtude de bem comum”.
Esses foram os anos (e os profetas) que semearam a grande colheita de João XXIII, Paulo VI e do Vaticano II, Esses forma, em nosso país, os anos tumultuosos do fim da era Vargas, da urbanização acelerada, do salto para a grande indústria: anos de muita agitação de rua, de grandes comícios e de muita perplexidade e de profundas esperanças.
Convictos de que, para não fugir desta realidade desafiadora, era preciso “botar a mão na massa”, um grupo numeroso de militantes católicos de minha geração decidiu ingressar no P.D.C. (Partido Democrata Cristão). Eu estava entre eles.

A cruz

Não existência imune às dificuldades, às frustrações, ao sofrimento; e não há vida cristã se a aceitação dessa cruzes.
Não são mais pesadas nem mais difíceis de carrear as cruzes dos que escolheram o ofício da política: são apenas diferentes das que cabem aos que fizeram outras escolhas. Vou enumerar aqui algumas delas. Surgiram logos nos primeiros passos e estão comigo até hoje. São dificuldades que se apresentam cotidianamente e que não consigo mais resolvê-las de forma absolutamente satisfatória.
A atividade política implica, necessariamente, disputa. Não há político – no sentido escrito da palavra – que não esteja envolvido em discussões, críticas, dissensões, greves, manifestações de massa. É da natureza do ofício. Uma cruz difícil de carregar para quem se vê, de um lado, na obrigação de ser eficaz – e portanto combativo, contundente – mas que, de outro, não pode admitir que essa agressividade se transforme em violência e desrespeito aos outros. Não é nada fácil evitar que o combate apaixonado contra as injustiças descambe para a animosidade contra as pessoas.
A disputa política trava-se em dois níveis: luta-se para conquistar os instrumentos requeridos para o exercício da atividade – o mandato, o prestígio, o poder; e luta-se também, com algum poder nas mãos, contra o poder dos outros.
Em ambos os casos, é preciso ganhar aprovação, confiança, simpatia, lealdade, votos, apoio de milhares de pessoas. Isto requer a ação deliberada de colocar-se em evidência, de fazer propaganda, de buscar notoriedade:cruz difícil de carregar para quem foi educado na ética da modéstia, da gratuidade das ações, do desprendimento e que convive em um meio que se escandaliza quando alguém se esforça por “aparecer” ou não cede lugar ao companheiro.
A política é uma atividade complexa, difícil de ser entendida por quem não a acompanha mais de perto. Os padrões de moralidade do homem público diferem dos que regem a ordem privada. No Brasil, dada a falta de participação do povo na vida pública, essas diferenças de comportamento tornam-se incompressíveis para a grande maioria. Habilmente exploradas por certos meios de divulgação, geram a imagem de que todo político é um homem interesseiro, de duas palavras, “vira-casaca”, vaidoso aproveitador; uma pessoa que trabalha pouco e ganha muito; um parasita, quando não, desde logo, um ladrão.
Essa imagem, infelizmente nem sempre equivocada, mas com certeza injusta quando generalizada, atinge a nós todos e machuca bastante.
Os acontecimentos de 64, que me significaram a perda do mandato parlamentar, a cassação dos direitos políticos, a demissão do emprego, meia dúzia de processos por subversão e doze anos de exílio (não só para mim, mas para minha mulher e meus filhos), não me feriram tanto quanto verificar que pessoas, até chegadas a mim, acreditaram naquela impostura e naquelas inverdades.
Á cruz pesada da incompreensão, acrescenta-se da angústia: angústia de ser obrigado, em muitas ocasiões, a tomar decisões pelos outros; angústia de ser obrigado – nem sempre com todos os elementos de informação nas mãos – a tomar atitudes que induzem a comportamentos alheios; angústia de possuir uma fala cheia de conseqüências e de ter de usá-la, sem poder exercer integral controle sobre essas conseqüências; angústia de nunca saber, de modo cabal, se essa palavra, expressada quase sempre no calor dos embates, foi de menos, foi demais ou bateu no ponto certo.

A consolação

Mas a vida do cristão que faz política não é feita somente de cruzes. Ninguém a suportaria. Nosso Senhor proporciona-lhe também muita consolação.
A primeira é a alegria que vem de dentro.os militantes cristãos, engajados na ação política, como os antigos construtores de catedrais, sabem que estão colocando algumas pedras para a construção de uma catedral magnífica e eterna – a da justiça e da fraternidade entre os homens. Esta consciência da importância da tarefa consola.
A outra grande alegria vem de fora: é o respeito, a estima, o serviço oferecido desinteressadamente pelos companheiros, a lealdade daqueles que percebem o esforço que o político faz e a dificuldade do seu ofício. Ser amado pelos outros, ainda que possam ser apenas uns poucos, também consola.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Venha a nós o Vosso Reino


Temos muito o que pedir neste Natal, abusando da paciência de Deus.Precisamos de um mundo de Paz, sem fome, miséria, armas, prepotência e arrogância.Precisamos que o governo do nosso sofrido país seja capaz de corresponder às esperanças derradeiras que o levaram ao poder.

Que jamais possamos sentir saudades da esperança.

Precisamos que haja trabalho, teto, educação e saúde para todos, para que a paz e a tranqüilidade se instalem em nossas famílias, recuperando a auto-estima onde ela foi abalada, e o amor onde ele se esgarçou, tantas vezes pela perversidade de um modelo de sociedade que não corresponde ao Reino anunciado.

Precisamos de coragem para produzir sinais de amor, justiça e paz, para ter o direito de pedir-lhe: "Venha a nós o vosso Reino".

Que todos esses dons estejam presentes na vida de cada família, neste tempo de natal e em cada dia do Novo Ano.

Compaixão e Serviço